segunda-feira, 19 de outubro de 2015

“Não tem força humana que derrube Eduardo Cunha" diz Deputado Tucano

Parlamentar tucano exalta força do presidente da Câmara dos Deputados. Um dos principais aliados de Marconi Perillo no Entorno do DF, ele tem como uma de suas pautas a criação de um Estado na região
Governador Marcone Perillo e Deputado Federal Célio Silveira
Pela primeira vez na Câmara dos Deputados, depois de duas legislaturas na As­sembleia (entre 1999 e 2007) e prefeito de Luziânia, Célio Silveira (PSDB) mostra-se já adaptado ao novo ambiente. Em um ano “quente” para a Casa, sob a liderança de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), talvez o político que vem causando o maior desgaste à presidente Dilma Rousseff (PT), ele analisa que o Legislativo está cumprindo sua parte. E muito graças a Cunha: “Ele está prestando um grande serviço para o País. Havia muitos projetos engavetados e que ele pôs para andar”, avalia.

Mais do que isso, Silveira calcula o tamanho da força que o presidente da Câmara tem hoje entre seus pares. “Não tem força humana que derrube Eduardo Cunha. Ele tem 200 deputados aliados. E as oposições têm uma grande simpatia por ele, pois é muito correto com os compromissos que faz e conhece os regimentos como ninguém.” Traçando um cenário sombrio para o futuro de Dilma, o tucano é comedido ao falar sobre as responsabilidades diante da conjuntura. “Quando a crise aperta, ela aperta para todo mundo. Então, temos de trabalhar todos unidos para que o Brasil saia da crise em que entrou”, diagnostica Célio Silveira.

Considerado um dos principais aliados do governador Marconi Perillo (PSDB) na região do Entorno do Distrito Federal, ele tem como uma de suas pautas na Casa a criação de um Estado com 20 municípios vizinhos de Brasília. “A melhor coisa a se fazer para a região é a criação do Estado do Entorno. Isso por si só geraria 50 mil empregos diretos. É uma população que tem muito mais ligação com a capital federal do que com a capital goiana.” Nesta entrevista ao Jornal Opção, ele avalia gestões municipais, critica seu sucessor em Luziânia, Cristóvão Tormin (PSD), e discute os rumos das comissões parlamentares de inquérito (CPIs) do Congresso.



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