terça-feira, 15 de setembro de 2015

Dinheiro público deve ser gasto para melhorar a vida da população e não para reeleição

Nos estertores da sua caótica passagem pela prefeitura de Luziânia, Cristóvão Tormin amarga o repúdio da maioria da população que o rejeitou desde que ficou evidenciado o seu jeito gastador e descomprometido de governar.
Prefeito Cristóvão Vaz Tormim


Assim que assumiu o governo municipal em 2013, Cristóvão deu inicio a sua saga insana de gastar mal o dinheiro público, levando sempre em conta questões que futuramente resultassem em votos para a sua famigerada reeleição. A compra dos kits escolares com as cores e o logo do governo são emblemáticos exemplos da gastança. Foram cerca de R$ 10 milhões que escoaram rumo a Goiânia, nem mesmo o comercio local foi beneficiado nessa canetada do chefe do poder executivo municipal. Os kits, como todos bem sabem, tem o único objetivo de assegurar o voto das cerca de 25 mil famílias de estudantes da rede municipal.

Outro exemplo conhecido refere-se aos R$ 6 milhões gastos com institutos ligados a coleta seletiva de lixo. Segundo o vereador Eliel Junior, que denunciou o caso a justiça, esses recursos foram pagos em alguns casos duas vezes, mas os serviços contratados não foram realizados. Típico esquema para assegurar recursos para futuras campanhas eleitorais. Uma espécia de "Petrobrás" do lixo municipal.

Os gastos com a publicidade do governo também não ficam por menos. O último empenho para a TV local foi de quase um milhão de reais. Cristóvão sabe que “a propaganda é a alma do negócio e que uma mentira contada várias vezes torna-se verdade. Ver o desacreditado gestor na televisão felicitando mães e desejando feliz natal e próspero ano novo já virou rotina para os telespectadores luzianienses.

Os empréstimos são outro escoadouro de dinheiro publico. Só nestes 3 primeiros anos de gestão já foram contraídos R$ 130 milhões de reais e a câmara acabou de aprovar mais um empréstimo junto ao BNDES no valor de R$ 20 milhões. Empréstimos que comprometerão gravemente as finanças municipais para as próximas décadas.

Outra farra com dinheiro público que veio a tona nos últimos dias, refere-se a contratação de servidores comissionados e sem concurso público. Esses, na maioria dos casos, recebem salários altíssimos e não executam as funções para o qual foram lotados. Somente o gabinete do vice-prefeito chegou a ter 66 assessores, segundo relatório do TCM. Dados do Tribunal informam ainda que até o fotografo do prefeito, o folclórico Junio José foi servidor lotado na educação e recebia R$ 8 mil por mês sem nunca ter pisado o pé na secretaria. Conduta imoral que incha a folha de pagamento da prefeitura e não permite que os servidores efetivos recebam qualquer tipo de benefício financeiro ou até mesmo o direito ao reajuste salarial anual.

No ano de 2013, a prefeitura recebeu de recursos algo em torno de R$ 260 milhões e ainda assim os professores não receberam o Piso da categoria, a saúde não funcionou minimamente como deveria, a insegurança dominou a região e nem mesmo as obras iniciadas foram concluídas. Olhando despretensiosamente, R$ 260 milhões podem parecer muito dinheiro, mas quando se tem um bom gastador como Cristóvão Tormin a assinar o cheque, todo esse montante não passa de trocados investidos na reeleição do moribundo gestor. Dinheiro público, que deveria ser utilizado para melhorar a vida das pessoas, jogado fora em nome de um projeto nefasto de poder. E o pior, a conta dessa irresponsabilidade toda vai ser paga por nós, a herança maldita que Cristóvão deixará para o município será comparável com o que Agnelo (PT) fez com Brasília, afirmam os especialistas. Eu não voto pela reeleição de nenhum politico, muito um que gasta tanto e tão mal como Cristóvão Vaz Tormin.

Melhor seria se tivéssemos eleito o Gastão!


Por Wendell Che

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