Nos estertores da sua caótica passagem pela prefeitura de
Luziânia, Cristóvão Tormin amarga o repúdio da maioria da população que o
rejeitou desde que ficou evidenciado o seu jeito gastador e descomprometido de
governar.
![]() |
Prefeito Cristóvão Vaz Tormim |
Assim que assumiu o governo municipal em 2013, Cristóvão deu
inicio a sua saga insana de gastar mal o dinheiro público, levando sempre em
conta questões que futuramente resultassem em votos para a sua famigerada
reeleição. A compra dos kits escolares com as cores e o logo do governo são
emblemáticos exemplos da gastança. Foram cerca de R$ 10 milhões que escoaram
rumo a Goiânia, nem mesmo o comercio local foi beneficiado nessa canetada do
chefe do poder executivo municipal. Os kits, como todos bem sabem, tem o único
objetivo de assegurar o voto das cerca de 25 mil famílias de estudantes da rede
municipal.
Outro exemplo conhecido refere-se aos R$ 6 milhões gastos
com institutos ligados a coleta seletiva de lixo. Segundo o vereador Eliel
Junior, que denunciou o caso a justiça, esses recursos foram pagos em alguns
casos duas vezes, mas os serviços contratados não foram realizados. Típico
esquema para assegurar recursos para futuras campanhas eleitorais. Uma espécia
de "Petrobrás" do lixo municipal.
Os gastos com a publicidade do governo também não ficam por
menos. O último empenho para a TV local foi de quase um milhão de reais. Cristóvão
sabe que “a propaganda é a alma do negócio e que uma mentira contada várias
vezes torna-se verdade. Ver o desacreditado gestor na televisão felicitando
mães e desejando feliz natal e próspero ano novo já virou rotina para os
telespectadores luzianienses.
Os empréstimos são outro escoadouro de dinheiro publico. Só
nestes 3 primeiros anos de gestão já foram contraídos R$ 130 milhões de reais e
a câmara acabou de aprovar mais um empréstimo junto ao BNDES no valor de R$ 20
milhões. Empréstimos que comprometerão gravemente as finanças municipais para
as próximas décadas.
Outra farra com dinheiro público que veio a tona nos últimos
dias, refere-se a contratação de servidores comissionados e sem concurso
público. Esses, na maioria dos casos, recebem salários altíssimos e não
executam as funções para o qual foram lotados. Somente o gabinete do
vice-prefeito chegou a ter 66 assessores, segundo relatório do TCM. Dados do
Tribunal informam ainda que até o fotografo do prefeito, o folclórico Junio
José foi servidor lotado na educação e recebia R$ 8 mil por mês sem nunca ter
pisado o pé na secretaria. Conduta imoral que incha a folha de pagamento da
prefeitura e não permite que os servidores efetivos recebam qualquer tipo de
benefício financeiro ou até mesmo o direito ao reajuste salarial anual.
No ano de 2013, a prefeitura recebeu de recursos algo em
torno de R$ 260 milhões e ainda assim os professores não receberam o Piso da
categoria, a saúde não funcionou minimamente como deveria, a insegurança
dominou a região e nem mesmo as obras iniciadas foram concluídas. Olhando
despretensiosamente, R$ 260 milhões podem parecer muito dinheiro, mas quando se
tem um bom gastador como Cristóvão Tormin a assinar o cheque, todo esse
montante não passa de trocados investidos na reeleição do moribundo gestor.
Dinheiro público, que deveria ser utilizado para melhorar a vida das pessoas,
jogado fora em nome de um projeto nefasto de poder. E o pior, a conta dessa
irresponsabilidade toda vai ser paga por nós, a herança maldita que Cristóvão
deixará para o município será comparável com o que Agnelo (PT) fez com
Brasília, afirmam os especialistas. Eu não voto pela reeleição de nenhum
politico, muito um que gasta tanto e tão mal como Cristóvão Vaz Tormin.
Melhor seria se tivéssemos eleito o Gastão!
Por Wendell Che
Nenhum comentário:
Postar um comentário