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Diante da votação do projeto que reduz a maioridade penal de 18 para 16 anos, deputados federais e estaduais do PT, PSOL e PCdoB, em vários estados, decidiram unir forças a fim de pressionar o Congresso a rejeitar a nova lei.
“Reunimo-nos em assembleia com representantes de vários dos
nossos diretórios e tomamos uma decisão. Já entramos em acordo com a Justiça e
eles aceitaram”, disse a senadora gaúcha Maria do Rosário, do PT.
“Vamos ficar presos por tempo indeterminado. A justiça
liberará alguns menores que cumprem medidas sócio-educativas em troca de que
eles sejam bons meninos, frequentem a escola, façam a lição de casa e escovem
os dentes todos os dias, antes de dormir”, disse entusiasta a deputada.
“Vamos ficar presos todos os dias, sem direito nem mesmo à
visita íntima, apenas para provar aos fascistóides conservadores da nossa
sociedade que os menores cometem crimes apenas por falta de oportunidades. E
agora que estarão livres e irão à escola, se tornarão pessoas melhores”,
completou Rosário.
Outra entusiasta da ideia é a deputada federal pecedobista
Jandira Feghali.
“Fui a primeira a dizer sim a essa ideia”, pululou de
alegria a deputada fluminense, ao ser abordada pelo nosso jornalismo destemido.
“Eu até havia conversado por telefone com minha irmã,
Laerte, e apesar de ela ter gostado da ideia, não pôde aderir por conta de
trabalho, afinal, não dá pra fazer a revolução sem dinheiro, não é?”, completou
a parlamentar.
Jandira disse que alguns dos menores infratores que serão
soltos poderão trabalhar como jovens aprendizes em seu restaurante, na zona sul
do Rio de Janeiro.
“Tenho certeza de que eles ganharão boas gorjetas como
garçom e cumim, mais até do que se tivessem roubando no calçadão de
Copacabana”.
O deputado Jean Wyllys disse que vai selecionar os jovens
para estudar e residir em sua casa durante o período de detenção:
“São todos jovens de boa procedência, perfeitos para fazer a
sociedade quebrar a cara. Vamos sambar na cara dos fundamentalistas com
estilo!!!”, afirmou Wyllys.
Vários outros parlamentares elogiaram a iniciativa, como o
deputado estadual fluminense Marcelo Freixo, do PSOL.
Além desses, outros parlamentares menos ridículos irão para
as celas dentro de alguns dias. Mas para que as casas legislativas não fiquem
sem representantes das legendas, apenas uma parcela deles participarão dessa
iniciativa.
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