Cristóvão Tormin: rejeição do prefeito chega a quase 50%,
registra pesquisa do instituto Dados. Líder do PSD terá dificuldade em 2016
Levantamento do Dados Pesquisa e Consultoria sugere que, se
as eleições para a Prefeitura de Luziânia fossem realizadas hoje, o prefeito
Cristóvão Tormin, do PSD, estaria “encrencado”. O instituto consultou 930
pessoas, entre 21 e 23 de março deste ano. A Rádio Luziânia FM e a Angus
Comunicação encomendaram a pesquisa.
“Em quem o sr. não votaria para prefeito desses nomes?”,
inquiriu o instituto. A rejeição de Cristovão é mais alta: 34,10%. O segundo
colocado é Didi Viana, do PT, com 19,98%. O vereador Télio aparece em terceiro,
com 5,67%. Marcelo Melo, do PMDB, é o quarto — com 3,94%. Rejeita todos: 17%. Sem
rejeição: 11,91%. Não sabe: 7,40%. Dos postulantes mais destacados, a rejeição
mais alta é a do prefeito. Marcelo Melo tem a rejeição mais baixa.
O Dados pergunta: “Como o sr. avalia a administração do
atual prefeito?” Os números indicam que a gestão de Cristóvão Tormin é muito
mal avaliada — ótimo: 1,50%; bom: 8,92%; regular: 36,73%; ruim: 19,66%;
péssima: 30,08%; e não sabe: 3,11%.
Somados os números de ruim e péssima — 19,66% + 30,08% —,
desconsiderando o regular, a rejeição de Cristóvão Tormin avulta a 49,74%, dado
que pesquisadores e marqueteiros consideram, em termos eleitorais,
instransponível. A ressalva que se deve fazer é que, como tem quase dois anos
pela frente, o prefeito pode recuperar pelo menos parte de sua popularidade. O
fato de que ótimo e bom, juntos, correspondem a apenas 10,42% indica que a
situação do integrante do PSD é mesmo complicada.
“O sr. confia na palavra do prefeito Cristóvão?”, pergunta o
Dados. As respostas dos eleitores são alarmantes para o líder do PSD. Não
confia: 72,72%; confia: 12,46%; e não sabe: 14,82%. Os números revelam que a
imagem de Cristóvão Tormin como administrador de Luziânia está absolutamente
corroída.
“O sr. conhece Marcelo Melo?”, indaga o Dados. Conheço:
30,08%; não conheço: 30,18%; já ouvi falar: 35,34%; e não sabe: 4,40%. Os dados
são positivos para o ex-deputado federal, sobretudo a um ano e seis meses das
eleições — 18 meses —, portanto ainda sem campanha e sem massificação dos
nomes.
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