Deputada distrital Sandra Faraj e seu irmão Suplente de senador e pastor evangélico da igreja Ministério da Fé Fadi
Faraj são investigados por desvio de recursos públicos e cobrança de dízimo de
servidores comissionados
Promotores de Justiça do Ministério Público do DF cumprem
nesta manhã (27/04) 8 mandados de busca e apreensão e 4 mandados de condução
coercitiva, no âmbito da Operação Heméra (origem na mitologia grega, a deusa da
mentira).
Os alvos da operação são a
deputada Sandra Faraj (SD); o suplente de senador do DF e pastor
evangélico da igreja Ministério da Fé, Fadi Faraj, e servidores comissionados
do gabinete.
São cumpridas buscas na casa da distrital e em seu gabinete
na Câmara Legislativa e no escritório administrativo da Igreja Ministério da
Fé.
A deputada e o pastor, que são irmãos, são suspeitos de
comandar esquema de corrupção envolvendo cobrança de um terço dos salários de
servidores comissionados que nomearam para cargos da Câmara, Secretaria de
Justiça e administração regional de Taguatinga.
Além disso, Sandra Faraj é suspeita de fraudar notas fiscais
e assinaturas para recebimento de reembolso de R$ 150 mil junto à Câmara
Legislativa por serviços de publicidade e informática que foram prestados para
seu gabinete, mas que não teriam sido pagos pela deputada à empresa Netpub Ltda.
Sandra e seu irmão são investigados também por supostamente
terem ameaçado testemunhas da investigação do Ministério Público em uma reunião
secreta convocada num fim de semana em um colégio, em que divulgaram vídeo com
ameaças e disseram que iriam “destruir as testemunhas”.
A investigação é da vice-procuradoria-geral de Justiça do
DF. A autorização da operação foi tomada pelo Conselho Especial do Tribunal de
Justiça do DF.
Os crimes investigados são de corrupção, falsidade
ideológica e uso de documento falso, além da coação no curso do processo, penas
que, somadas, ultrapassam os 20 anos de reclusão e levam à perda do cargo
público.
Procurado, o MPDFT informou pela assessoria de imprensa que
a investigação se encontra em curso e que há medidas cautelares pendentes,
portanto, não se pronunciará no momento.
Da Redação com informações Correio Brasiliense
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