quinta-feira, 8 de setembro de 2016

Enfermeira diz que superou depressão com ajuda de cães



Ela relata que problemas psicológicos começaram após a morte de mãe.
Ao ter contato com animais, mulher afirma que voltou a ter motivos para sorrir.

A enfermeira Paula Leal, que mora em Luziânia, no Entorno do Distrito Federal, conta que conseguiu superar uma depressão graças ao seu cão, o Petrus. Segundo ela, os problemas psicológicos começaram há cinco anos, quando a mãe morreu. Mas foi exatamente nessa época que o golden retriever entrou na sua vida e a transformou.

“Foi quando perdi a minha mãe que ele [cão] chegou para me resgatar, para me tirar dessa tristeza. A perda da minha mãe mexeu muito comigo”, conta.
Depois que passou a se dedicar ao Petrus, a enfermeira afirma que voltou a ter motivos para sorrir. Tanto que de lá para cá a família só aumentou. Atualmente, além do golden retriever, ela tem mais dois cães e um gato e diz que nunca mais se sentiu sozinha.

“Quando eu sento na soleira da minha porta e os quatro vêm em cima de mim, me dar um cheiro, me abraçar, me lamber, não tem sensação melhor. Todo o cansaço se vai e toda a tristeza se vai”, garante Paula.

Benefícios

O psicólogo Fabrício Leite explica que os contatos com os animais de estimação são mesmo muito benéficos para pessoas que apresentam quadros depressivos.
“Ter um cão ajuda as pessoas a ter responsabilidade, a se sentirem úteis por cuidar de um bichinho. Além disso, os animais são muito carinhosos, muito afetivos com os donos. Estudos apontam que quem convive com um bicho de estimação tem duas vezes menos chance de entrar em depressão”.

A veterinária Amanda Iappe também sabe que a convivência com os animais de estimação ajuda a superar dificuldades cotidianas. Ela tem cinco cães e um gato.

“Eu acho que se não tivesse eles ia me envolver muito mais com os problemas superficiais e, em vez disso, eu me comprometo com eles. Tenho a responsabilidade de passear com eles, tenho que comprar ração, tenho que vacinar, é a hora do banho. Então preciso ter uma rotina com eles que não me deixa ficar aprofundando em coisa desnecessária”, afirma.

Fonte: G1

Nenhum comentário: