Corporação já identificou 5 ligações clandestinas e donos
serão indiciados.
Companhia diz que crimes geram falta de água e prejuízo
anual de R$ 300 mil.
A Polícia Civil investiga o furto de água da rede da
Companhia de Saneamento de Goiás (Saneago), em Luziânia, no Entorno do Distrito
Federal. A empresa diz que os crimes geram um prejuízo anual de quase R$ 300
mil. Cinco ligações clandestinas já foram identificadas pelo Grupo Especial de
Repressão a Crimes Patrimoniais.
“Possivelmente vamos indiciar os autores que já
identificamos por furto qualificado por emprego de fraude, que estarão sujeitos
a uma pena de até oito anos de reclusão”, explicou o delegado responsável pelo
caso, Daniel Marcelino.
Além dos cinco casos já identificados pela investigação, a
Saneago diz que vai repassar para a polícia outros 158 processos relativos a
furto de água na cidade. Eles foram identificados no mês de julho, quando
começou a ser feito um trabalho para coibir as ligações clandestinas.
A companhia diz que as pessoas que furtam água fazem um
consumo bem acima da média, o que prejudica o fornecimento.
“O prejuízo maior é para a população, porque o Rio Palmital,
que abastece parte da cidade de Luziânia, a cada ano está perdendo as condições
para atendimento. Para se ter uma ideia, neste ano ele está [com nível] 10%
mais baixo do que no ano anterior”, disse o coordenador regional da Saneago,
Hélio Leão.
Enquanto os furtos são apurados, os moradores que pagam suas
contas em dia reclamam que falta água com frequência. “Sempre falta. Essa
semana foram umas duas ou três vezes”, afirmou a dona de casa Iza Souza.
Ela diz que espera que os autores de furtos sejam punidos,
mas também cobra que o fornecimento seja regular. “Do jeito que a gente é
pontual para pagar, espero que a chegada da água também seja certa, que a gente
possa contar”, destacou Iza.
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