terça-feira, 16 de agosto de 2016

Goiano encerra prova do tiro esportivo em 22º lugar na Olimpíada do Rio

O atleta de Goiás, natural de Luziânia, somou 116 pontos de 125 possíveis. 
                           
O atirador goiano Renato Portela terminou a prova do skeet do tiro esportivo dos Jogos Olímpicos Rio 2016 em 22º lugar. A competição terminou neste sábado (13), no complexo de Deodoro, na zona Norte do Rio, após dois dias de tiros.

Na estreia sexta feira (12), Renato Portela não se saiu muito bem, segundo o atleta a calibragem da maquila não estava boa,o vento forte e uma pequena garoa que caiu na hora da disputa colaboraram para o mau desempenho de alguns atletas. assim Renato acabou ficando em 29º lugar, ele fez três séries (67 pontos de 75 possíveis).

Na primeira série do dia seguinte, a quarta da competição, Renato fez 100% dos pontos. O atirador de 53 anos acertou 25 pratos e chegou a 92 na pontuação total, subindo duas posições - ficou em 27º na parcial.  Renato foi, então, para a última série do dia na pedana (estande) principal e somou 24 pontos, terminando a prova  na 22ª colocação.

Renato Portela mostrou a outra face do esporte no país. Sem incentivo e com pouco tempo para treinar, ele disse que alguns membros da equipe possuem condições privilegiadas e elencou todos os problemas enfrentados por outros atletas do time.
  •  A medalha do Wu foi muito importante e trouxe uma expectativa muito grande para o tiro esportivo. Mas o que acontece é o seguinte: alguns atletas como Felipe Wu, Cassio Rippel, Emerson Duarte e Júlio Almeida foram incorporados pelo exército, que os dá todas as condições de treino e que possibilita que eles participem de competições. No tiro ao prato, isso não ocorre. Tudo que fazemos é por conta própria. Trabalho para me manter e para manter meus treinos e competições. Então, você não pode pensar em resultado melhor de atletas amadores, quando esses disputam com profissionais.
Visivelmente contrariado, Portela deixou claro que a colocação não era uma crítica aos companheiros de equipe, muito pelo contrário. Na avaliação dele, o que falta é uma condição igual para que o Brasil possa tentar conquistar resultados mais satisfatórios em competições internacionais.

O Brasil voltou a ter representante no skeet após 40 anos. A última vez havia sido em 1976, em Montreal. Além de Renato, Daniela Carraro atirou pelo País - ela terminou em 21º e último lugar.

Na final feminina do skeet, a Itália fez dobradinha. Diana Bacosi foi campeã ao vencer por 15 a 14 a compatriota Chiara Cainero, prata na modalidade.


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