Eles cobram reajuste de 11,28% previsto no plano de carreira
das categorias.
Prefeita da cidade diz que valor foi 'embutido' nos salários
dos últimos 3 anos.
Cerca de 300
servidores públicos municipais reduziram na terça-feira (12) o expediente para
cobrar o pagamento de um aumento de salários, em Valparaíso de Goiás, Entorno
do Distrito Federal. De acordo com funcionários, a prefeitura da cidade não
pagou os 11,28% da data-base que, segundo eles, estão previstos no plano de
carreira de cada categoria.
O professor Lucas Araújo Sousa afirma que o salário está em
dia, mas sem o reajuste. Com isso, ele e outros colegas resolveram liberar os
alunos mais cedo em uma forma de protesto. “Essas reivindicações são de todas
as classes trabalhistas de Valparaíso, porque a nossa data-base vence em março,
e já recebemos o salário do mês de março, e aí não veio o aumento”, afirmou.
A prefeita de Valparaíso de Goiás, Lucimar Conceição, afirma
que o pagamento do aumento já foi antecipado ao longo dos últimos três anos e
que não pode fazer o reajuste por causa da lei de responsabilidade fiscal.
“Nós implantamos os planos de carreiras para todas as
categorias. Fazendo o cálculo destes três anos, nós atingimos um percentual
muito acima da inflação de aumento, de forma que estes 11% neste momento já foi
embutido nestes 3 anos anteriores”, explicou.
Enquanto a administração e os servidores não entram em
acordo, parte dos servidores da educação, saúde e funcionários administrativos
municipais seguem com jornada de trabalho reduzida. Alunos da Escola Municipal
Tancredo Neves estão sendo dispensados mais cedo. Na terça-feira, pelo menos 9
professores não compareceram à sala de aula.
O professor Oswaldo Henrique Soares considera que a
reivindicação abrange grande parte do funcionalismo público municipal. “A
redução de carga horária, o estado de greve, essa situação irá continuar”,
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