quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Papelarias registram altas nas vendas de materiais escolares em Luziânia

Papelarias registram um aumento em torno de 70% nas vendas de materiais escolares

Com as voltas as aulas as papelarias do entorno registraram um aumento de 70% a mais nas vendas de materiais escolares referente aos últimos três anos. Quem passou em frente às papelarias no centro da cidade, pode notar o quanto estavam cheias. Numa papelaria do centro o movimento foi tanto, que a equipe de TV local não teve como nem entrar para poder fazer a matéria.

Segundo uma gerente de loja, ela não esperava esse aumento nas vendas, devido à incerteza sobre a distribuição dos kits escolares pela prefeitura e que por conta dessa incerteza, teve que reforçar os estoques de materiais e o quadro de funcionários aos poucos, para não tomarem prejuízos como os últimos três anos.

No inicio dezembro a (CDL) Câmara de Dirigentes Lojistas de Luziânia, entrou com pedido de liminar para suspender a licitação 25/2015 que seria realizada no dia (01/12), após o TCM verificar irregularidades na compra dos Kits escolares pela prefeitura. Segundo o TCM na licitação para compra dos kits que seriam entregues no inicio do ano letivo de 2016, houve uma em aumento de 328% a mais referente aos últimos três anos anteriores.

Segundo os comerciantes da maneira que vinha sendo praticada a licitação pela prefeitura, estavam sendo beneficiadas somente as empresas de Goiânia, sendo que essas empresas chegavam a cobrar cerca de 50% a mais do que as empresas da própria cidade. Outro motivo desse favorecimento seria uma cláusula no prazo de entrega. Na época a CDL questionou que faltaria dois meses para que os lojistas pudessem providenciar a entrega de todo o pedido e que isso não justificaria o favorecimento.

Com base nesses dados a Juíza Flávia Morais pediu de imediato a anulação do procedimento licitatória para que todas as denuncias fossem apuradas, alegando ainda fortes indícios de superfaturamento e um possível dano irreparável aos cofres públicos do município. Ainda deu um prazo de cinco dias para que a prefeitura desse explicações sobre licitação, mesmo assim após o prazo, a Juíza manteve a suspensão da licitação, sobre o argumento de que os documentos apresentados pela prefeitura não seriam suficientes, para esclarecer os fatos apurados.

Na época o secretário de administração do município disse que a prefeitura segue todos os parâmetros legais do edital, e que a prefeitura ira recorrer da decisão da Juíza. 


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