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Os ministros da Fazenda, Joaquim Levy; e do Planejamento, Nelson Barbosa; anunciam cortes no Orçamento durante coletiva |
Por
Marcelo Gouveia
Os ministros da Fazenda, Joaquim Levy; e do Planejamento,
Nelson Barbosa; anunciam cortes no Orçamento durante coletiva | Foto: Valter
Campanato/Agência Brasil
O governo federal anunciou nesta segunda-feira (14/9) uma
série de medidas para redução de gastos públicos, que prevê corte de R$ 26
bilhões no Orçamento de 2016. Dentre as medidas, está a que pretende criar um
tributo nos moldes da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira
(CPMF), com alíquota de 0,2%, e que deve proporcionar arrecadação de R$ 32
bilhões.
Em entrevista coletiva, os ministros da Fazenda e do
Planejamento, Joaquim Levy e Nelson Barbosa, afirmaram, ainda, que o governo
pretende congelar o reajuste dos servidores públicos e suspender a realização
de concursos.
De acordo com Nelson Barbosa, o governo está propondo que o
reajuste dos servidores passe a valer somente em agosto do ano que vem e não em
janeiro, conforme o usual. Segundo o auxiliar de Dilma, a medida vai gerar uma
economia de R$ 7 bilhões. A proposta depende de negociação com os servidores e
o envio de um projeto de lei ao Congresso Nacional.
Já a suspensão de concursos públicos pela União deve poupar
mais de R$ 1,5 bilhão. Barbosa informou que a medida será implementada por meio
de uma alteração na Lei de Diretrizes Orçamentárias, em discussão no Congresso
Nacional.
Dos R$ 26 bilhões anunciados pelo governo como cortes no
Orçamento de 2016, R$ 8,6 bilhões serão do Programa de Aceleração do
Crescimento (PAC). Durante o anúncio, o ministro do Planejamento, Nelson
Barbosa, destacou que a maior redução será no “Programa Minha Casa, Minha
Vida”, que terá baixa de R$ 4,8 bilhões.
As ações anunciadas pelo governo federal nesta segunda-feira
foram anunciadas com o objetivo de atingir o superávit primário de 0,7% do PIB
Produto Interno Bruto (PIB), na tentativa de recuperar credibilidade junto aos
investidores internacionais. (Com informações da Agência Brasil
Fonte: Jornal opção
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