quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Assembleia geral de servidores reúne pelo menos 3 mil, com bloqueio do Eixo

Os manifestantes bloquearam o Eixo Monumental por diversas vezes, prejudicando o trânsito nas imediações

 Mais de 3 mil servidores públicos, que fazem parte dos quadros do Governo do Distrito Federal (GDF), se reuniram na Praça do Buriti para assembleia geral de diversos segmentos nesta quinta-feira (24/9). Em várias ocasiões, eles bloquearam faixas do Eixo Monumental, principalmente, em frente ao Palácio do Buriti, e impediram a passagem de veículos, causando congestionamento nas imediações. O trânsito precisou ser desviado para a via marginal após o Estádio Nacional de Brasília.

Por volta de 12h40, o grupo chegou à Câmara Legislativa do DF (CLDF), onde estão no momento. Eles caminharam até o local e também bloquearam o sentido Rodoviária do Plano Piloto. Mais cedo, uma votação demonstrou que os manifestantes estão favoráveis à greve geral a partir do dia 7 de outubro. Representantes dos sindicatos chegaram a se reunir com secretários do governo para tentar chegar a um acordo, sem sucesso. Entre as pastas presentes estavam: Secretaria de Fazenda, Casa Civil e Gestão Administrativa.


Os servidores se mobilizaram contra o pacote de medidas anunciado pelo governador Rodrigo Rollemberg na semana passada, que prevê, entre outras coisas, adiamento no reajuste dos salários das categorias. Aproximadamente 300 policiais militares fazem a segurança do ato.

 A diretora do Sindicato dos Metroviários do DF, Viviane Aguiar, afirmou que o principal pleito da categoria, que participa da mobilização, é a convocação dos aprovados em concursos. Ela sugere ainda uma redução nas passagens do transporte no sentido de gerar economia para os cofres públicos. “Seria gasto menos dinheiro na contratação de terceirizados. Além disso, o metrô tem que ser um transporte social acessível”, justificou.

Caminhada até a Câmara Legislativa do DF 

Cerca de 200 servidores do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) também aderiram à greve. Segundo o enfermeiro Adriano Limírio, a categoria tem reivindicações semelhantes às dos servidores de saúde, como pagamento de horas extras e redução na jornada de trabalho. 


Serviços afetados

 Com a paralisação dos servidores, vários serviços ficaram prejudicados, entre eles, atendimentos em centros de saúde, em Unidades de Pronto Atendimento, no Procon-DF e no Na Hora.

Fonte: Correio Brasiliense

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