Mesmo sem ter um espaço físico onde possa atender a
comunidade, o gabinete “fictício” do vice-prefeito de Luziânia, Didi Viana
(PT), tem atualmente 51 cargos comissionados, segundo dados do TCM (Tribunal de
Contas dos Municípios).
Com isso, a expectativa de boa parte da população de
Luziânia e de uma ala do PT de que o "Partido dos Trabalhadores"
virasse oposição a atual gestão naufragou de vez. O ocorrido sinaliza que Didi
Viana e consequentemente o PT, estão mais para o lado de lá. Isso porque,
segundo o petista, apenas 2 assessores dos 51 que estão lotados em seu gabinete
trabalham para ele. As outras 49 lotações seriam uma espécie de arranjo para
acomodar nomes indicados provavelmente por Tormin.
No entanto, é necessário entendermos que são esses cargos comissionados
que incham a folha de pagamento da prefeitura e impossibilitam o reajuste
salarial dos servidores públicos municipais. Em 4 anos de mandato, esses 51
cargos do gabinete do vice-prefeito petista podem custar aos cofres públicos
algo em torno de R$ 6 milhões. Com tanto dinheiro gasto com comissionados, que
não sabemos nem ao menos se realmente trabalham, é impossível pagar a Data-base
dos servidores efetivos que realizam os serviços municipais e que entraram pela
porta da frente através de concurso público de provas e títulos.
A vereadora Ana Lúcia (PSD), autora da denúncia junto ao
Ministério Público, disse que acredita se tratar "de cabide de empregos,
para acomodar possíveis negociações políticas entre os aliados." Ana
demonstrou também total indignação com a atitude do vice-prefeito do município
que deveria, segundo ela, ser o "defensor do servidor efetivo e não de
comissionados."
Ao ser procurado pelo Blog para dar explicações, Didi Viana
preferiu não se pronunciar.
Postado por Wendell Chê
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