quarta-feira, 24 de agosto de 2016

Usina Corumbá IV em Luziânia é alvo da PF após prisões no entorno de Goiás

A investigação teve início na apuração de crimes na licitação para o fornecimento de estação elevatória de água do sistema de abastecimento de Luziânia (Sistema Produtor Corumbá IV). 
Em operação realizada hoje pela manhã pela policia Federal batizada de Decapitação foram presas cerca de 15 pessoas no entorno de Goiás. Entre os presos estavam o presidente da Empresa de Saneamento de Goiás S/A (Saneago), José Taveira, e o presidente do PSDB em Goiás, Afrêni Gonçalves, que é o diretor de expansão da empresa pública.

Luiz Humberto Gonçalves, que é diretor comercial da Saneago em Formosa também foi alvo da investigação e teve a prisão decretada e foi levado para superintendência da policia federal de Goiás. O objetivo da operação é desarticular uma quadrilha responsável pelo desvio de mais de R$ 4,5 milhões e meio de Reais em obras publicas todas com recursos de verbais federais.
Segundo informações os valores eram desviados por meio de fraudes em licitações, e o dinheiro era utilizado para pagamento de dividas políticas.

Luziânia

Uma dessas obras se trata de uma adutora da usina de CorumbáIV em Luziânia, uma adutora que foi construída para poder levar aguá até uma estação de tratamento que estar sendo construída em Valparaíso-Go. O consorcio era formado pelo o governo de Goiás e do distrito federal, as investigações da PF identificaram que houve direcionamento de licitação, alteração de valores incluindo equipamentos de alto custo e reajuste de preços. As irregularidades nas obras da usina de Corumbá IV em Luziânia chegam a um prejuízo de mais de 1 bilhão de reais. Os suspeitos podem responde pelos crimes de peculato, corrupção passiva, corrupção ativa, organização criminosa e fraudes em processos licitatórios.

Em entrevista coletiva realizada na manhã desta quarta-feira (24), na sede da Polícia Federal, em Goiânia, o procurador da República, Mário Lúcio Avelar, afirmou que os recursos desviados da Saneago eram usados para financiar partidos políticos, dívidas de campanha, e até mesmo "para bancar coquetéis no Palácio das Esmeraldas".









Nenhum comentário: