segunda-feira, 11 de julho de 2016

Homem com suspeita de H1N1 morre em Luziânia

Segundo família, vítima teve dengue duas vezes antes de enfrentar forte gripe.Ao todo, foram confirmados 313 casos da doença em todo estado.
Celson Pereira Caixeta de 54 anos morreu com suspeita de H1N1 no sábado (9) em Luziânia. De acordo com a Secretaria de Saúde, a vítima tinha sido internada em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e chegou a ser transferida para Goiânia. Segundo a família, o homem teve dengue duas vezes e pegou uma forte gripe, causando problemas no pulmão.
O corpo foi enterrado no domingo (10) no Cemitério Municipal. De acordo com parentes, o homem sofria de um problema no fígado e os médicos haviam dito que com a o vírus da H1N1, o quadro de saúde dele pode ter se agravado.

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde de Luziânia,  exames confirmaram que o homem estava com a gripe H1N1
Luziânia é a 5ª cidade em numeros de caso de dengue, de janeiro até agora já foram resgistrados cerca de 5.794 caso, seguido por Formosa com 3.623 casos e Santo Antônio do Descoberto 1.722 casos. Com essa morte sobe para 2 o numero de pessoas que morreu por complicão devido a gripe H1N1 só em Luziania, e ja no estado de Goiás foram 6 pessoas.

De acordo com o último boletim divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde, o número de casos confirmados de H1N1 este ano é de 313 em Goiás. Em Goiânia, cidade onde foram registrados mais casos e óbitos, 87 pessoas foram infectadas e 14 morreram por conta do vírus até o último dia 28.
Depois da capital, a cidade com maior número de mortes por H1N1 é Rio Verde, no sudoeste goiano, que registrou 7 óbitos. Em terceiro lugar está Uruaçu, no norte, com 7 mortes confirmadas. Em seguida, Aparecida de Goiânia, Jataí, e Anápolis, cada uma com 5 registros.

Vacinação

O secretário de Saúde, Leonardo Vilela, chegou a anunciar que Goiás vivia uma epidemia de H1N1 em abril. "Podemos falar que hoje estamos em epidemia de H1N1, pelo aumento dos casos e pelo aumento de óbitos", disse. Com isso, a vacinação contra a doença chegou a ser antecipada.
Apenas os grupos considerados de risco podem ser vacinados na rede pública. Desde o início da campanha de vacinação, muitos moradores da capital e do interior do estado enfrentaram longas filas para conseguir se vacinar contra a doença. Por causa do número limitado de doses, alguns não conseguiram se imunizar mesmo aguardando nas filas.

A campanha de vacinação contra H1N1 foi encerrada em Goiás no dia 20 de maio, mas a imunização continuou nas cidades em que ainda há doses.

Fonte: G1

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