Reunião do senador democrata Ronaldo Caiado com peemedebistas visava discutir a atuação da coligação DEM-PMDB (já confirmada) nos municípios do Estado / (José Nelto, Adib Elias, Daniel Vilela, Samuel Belchior, único democrata Ronaldo Caiado e Paulo Cézar) | Foto: Leandro Vieira
Reunião do senador democrata Ronaldo Caiado com
peemedebistas, no escritório de Samuel Belchior, foi para discutir atuação da
coligação confirmada nos municípios do Estado (da esquerda ara direita:
deputado estadual José Nelto, deputado estadual Adib Elias, deputado federal
Daniel Vilela, presidente estadual do PMDB Samuel Belchior, senador Ronaldo
Caiado (DEM) e deputado estadual Paulo Cézar) | Foto: Leandro Vieira
Reunião do senador democrata Ronaldo Caiado com
peemedebistas visava discutir a atuação da coligação DEM-PMDB (já confirmada)
nos municípios do Estado / (José Nelto, Adib Elias, Daniel Vilela, Samuel
Belchior, único democrata Ronaldo Caiado e Paulo Cézar) | Foto: Leandro Vieira
No escritório do ainda presidente do PMDB, Samuel Belchior,
uma reunião a portas fechadas entre o senador Ronaldo Caiado (DEM) e deputados
peemedebistas marcou a tarde desta segunda-feira (6/7). Caiado era a figura
ilustre aguardada para o início da reunião, agendada para as 15 horas, mas
iniciada pouco depois das 16 horas.
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Senador goiano Ronaldo Caiado (DEM) | Foto: Fernando Leite/
Jornal Opção
Caiado se articula nacionalmente, mas de olho em Goiás
Ao Jornal Opção Online, Caiado confirmou a união entre DEM e
PMDB, garantindo que aliança já está “nos finalmentes”. O democrata articula
prefeituras no Estado juntamente com o grupo. “Vamos analisar todos os nomes
que se colocaram como pré-candidatos. Não basta estar no DEM ou PMDB. Tem que
ter apoio popular e o respaldo da cidade”, disse.
Conforme o senador, o PRP de Jorcelino Braga também estará
na chapa DEM-PMDB. Caiado frisou que o ex-secretário da Fazenda não pôde ir à
reunião, mas que a sigla — que conta um deputado estadual, Major Araújo — vai
compor com o grupo. A participação do partido já foi conversada também com
Belchior, e possui o apoio de ambos. “Em relação aos demais, vai depender da
evolução da discussão em cada município.”
Participaram da reunião os deputados estaduais Adib Elias,
José Nelto e Paulo Cézar Martins, além de Daniel Vilela, deputado federal.
Esquema “dobradinha”: Iris em Goiânia e Caiado em Goiás
Caiado cumprimenta Iris pelo aniversário de 81 anos | Foto:
Leandro Vieira
Caiado cumprimenta Iris pelo aniversário de 81 anos | Foto:
Leandro Vieira
A coligação DEM-PMDB dá indícios de que o sistema de
“dobradinha” (anteriormente adotado entre PT e PMDB) será adotado pelo grupo.
Os políticos ainda não querem falar sobre 2018. Daniel Vilela, ao final da
reunião, frisou ao Jornal Opção Online que discussão agora é referente aos
municípios. Já Belchior disse de forma clara: a intenção é sim permanecerem
juntos até lá — mas é muito cedo para citar nomes.
O nome do ex-governador Iris Rezende tem sido especulado
para disputar a Prefeitura de Goiânia. O peemedebista perdeu as últimas duas
eleições estaduais para o tucano Marconi Perillo, mas é considerado um
candidato forte e experiente.
Caiado não deixa de apoiar Iris, e garante que ele tem
preferência para concorrer ao cargo pela coligação formada, semelhante ao do
ano passado que elegeu o democrata ao Senado Federal. “Tem, da minha parte,
reconhecimento não só por ser competitivo, mas por ter chances reais. Goiânia
clama por isso”, disse.
Sobre a possibilidade de ser o nome para pleitear o Palácio
das Esmeraldas pela coligação, Caiado não quis confirmar, dizendo ser difícil
antecipar um processo longe de acontecer. “Nunca impus esta questão, mas jamais
neguei minha vontade de participar do processo”, alega. Questionado sobre o
sistema de apoio — PMDB agora e DEM em 2018 — o democrata garante: “Política
não é tão matemática assim.”
E o PT?
Sobre o PT na jogada, Caiado é enfático: “O problema não tem
nada a ver com a questão política de Goiás, é nacional. DEM e PT não se
vinculam politicamente porque é decisão nacional”, frisou, reforçando que não
estará junto à legenda da presidente Dilma Rousseff em nenhuma coligação.
Já o presidente do PMDB, Samuel Belchior, tem discurso mais
brando. Segundo o ex-deputado estadual, o PT não é oposição ao seu partido, e
não existe a intenção de rompimento. “Tenho conversado com o Ceser Donisete
[presidente estadual do PT]. Estamos vendo caso a caso, cidade por cidade”,
disse, assinalando que talvez há a possibilidade de as duas siglas se unirem em
determinados municípios.
Edição:2087
Data: 06/07/2015
Fonte:jornalopcao
determinados municípios.
Edição:2087
Data: 06/07/2015
Fonte:jornalopcao
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