sábado, 18 de fevereiro de 2017

TSE rejeita recurso do PSDB e confirma Tormin em Luziânia

A ministra do Tribunal Superior Eleitora (TSE) Rosa Weber negou o recurso impetrado pela coligação do candidato derrotado Marcelo Melo (PSDB) dia (15/2) na eleição para a Prefeitura de Luziânia, que questionava o registro da candidatura de Cristovão Tormin (PSD), prefeito reeleito no município. De acordo com a decisão da ministra, a suposta fraude na assinatura da ata de convenção da coligação não ficou demonstrada. 

Tormin participou da eleição do ano passado com a candidatura indeferida em razão de uma decisão da juíza Flávia Nagato, da 139ª Zona Eleitoral. Mas em 27 de outubro, o Tribunal Regional Eleitoral de Goiás (TRE-GO) reformou a sentença, deferindo a candidatura de Tormin. 

O relator do processo no TRE concluiu que não houve fraude na ata de convenção, mas um erro na inclusão do PPS na coligação. Todavia, a legenda foi excluída da coligação, anulando o erro, diz o voto do relator, que foi seguido por quatro dos seis juízes do TRE. 

Marcelo Melo recorreu da decisão ao TSE e, no dia 10 de fevereiro, Rosa Weber afastou a alegação de fraude “diante da fragilidade do acervo probatório”. A ministra concluiu também que “é possível o deferimento do demonstrativo de regularidade de atos partidários se não for evidenciado nenhum indício de grave irregularidade ou fraude” e que “não cabe recurso especial eleitoral para simples reexame do conjunto fático-probatório”, diz o texto. 

O advogado da coligação de Marcelo Melo, Dyogo Crossara, afirmou ao POPULAR que vai recorrer da definição de Rosa Weber ao Pleno do TSE, já que a decisão foi monocrática. Segundo ele, a coligação entende que não há necessidade de reexame das provas que apontam a fraude. 

“Vamos entrar com recurso de agravo regimental para que a matéria seja analisada por todos os ministros da corte”, adianta o advogado. Tormin foi reeleito prefeito com 39.660 votos, enquanto Melo obteve 38.942 votos. 

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