terça-feira, 26 de julho de 2016

Dono de cursinho e jovem são indiciados por venda de diplomas falsos em Luziânia



A mulher e o dono da instituição, Saulo Martins, vão responder por estelionato e falsificação de documento público
Duas pessoas foram indiciadas pela Polícia Civil por vender e repassar diplomas falsos de ensino médio, em Luziânia, no Entorno do Distrito Federal. De acordo com as investigações, Priscila Mendonça de Oliveira, de 25 anos, fornecia os diplomas falsos para o cursinho, que repassava aos alunos.

Ela foi foi presa em flagrante em junho deste ano em uma praça no centro da cidade. Priscila estava com quatro diplomas prontos para serem vendidos. Os documentos contavam até carimbos da Secretaria Estadual de Educação. Os diplomas eram vendidos entre R$ 600 e R$ 700. Entretanto, a mulher foi solta e responde o processo em liberdade por não ter antecedentes criminais.

Já o dono do cursinho Via Educação, que repassava os diplomas aos alunos, também foi indiciado. Ele é apontado pela polícia como participante da fraude, mas não chegou a ser preso.

“O dono do cursinho alegou que também seria uma vítima da Priscila, mas nós não acreditamos na versão, até porque ele alegou que mantiveram contato por Whatsapp e que foi entregue a ele esses diplomas via motoboy, o que é estranho para um dono de cursinho”, disse o delegado responsável pelo caso, Daniel Marcelino ao G1/Goiás.

A advogada que representa o cursinho explicou que a instituição cumpre todas as exigências legais para a emissão dos diplomas e que a apoia a investigação da polícia, fornecendo todas as informações solicitadas.

A polícia afirma que chegou até os investigados após encontrar um anúncio que prometia a conclusão do ensino médio em até 45 dias em uma rede social. Segundo a corporação, pelo menos dois alunos receberam diplomas falsificados por meio da instituição.

“Nós chegamos a mandar ofício para a Secretaria de Educação para estar difundindo isso nos colégios para tentar chegar a outros alunos que possivelmente apresentaram esse diploma para entrar em faculdade ou conseguir um serviço ou algo do gênero”, falou o delegado.

Fonte: Jornal Opopular
20/07/2016 

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