sábado, 23 de maio de 2015

Dilma deixa a população pagar a conta mais uma vez

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                                  Vejam no video tudo sobre o cortes feito pela presidenta Dilma


Os cortes no Orçamento vão atingir todos os ministérios, mas principalmente dois programas que são vitrines do governo.
A verba para o programa Minha Casa, Minha Vida, uma das vitrines do governo, caiu de quase R$ 20 bilhões para R$ 13 bilhões.

Todo o PAC, o programa de investimentos em obras de infraestrutura, sofrerá um baque de quase R$ 26 bilhões. Restam R$ 40 bilhões para o programa.

“Permite dar andamento ao projeto Minha Casa, Minha Vida.  Preserva os investimentos nas estradas e nas ferrovias prioritárias, esse valor preserva os principais programas de saneamento e mobilidade, preserva o Banda Larga Popular, como já foi colocado. No momento de esforço fiscal, todos os programas fazem parte desse esforço”, afirma o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa.

O Ministério da Saúde perdeu quase R$ 12 bilhões. Educação, R$ 9 bilhões. O corte foi grande também nos transportes: quase R$ 6 bilhões. Haverá redução também de passagens aéreas e outros gastos dos servidores da Esplanada. Mas o programa Bolsa Família terá este ano mais dinheiro que no ano anterior: quase R$ 28 bilhões.

O Ministério do Planejamento não descarta novos cortes, já que parte da economia que o governo quer fazer precisa ser aprovada no Congresso. E como isso está dando trabalho, o governo já se movimentou para aumentar o caixa, que registrou a pior arrecadação de impostos em cinco anos. E a maneira de compensar essa perda é aumentando impostos.

Em 90 dias, os bancos vão pagar mais imposto sobre o lucro. A Contribuição sobre Lucro Líquido vai passar de 15% para 20% sobre os ganhos de todas as instituições financeiras. Com isso, mais de R$ 700 milhões devem entrar no caixa do governo este ano e quase R$ 4 bilhões no ano que vem. Mas essa medida provisória ainda precisa ser aprovada pelo Congresso.

O especialista em contas públicas Raul Velloso diz que o contingenciamento é necessário, mas o governo erra ao cortar muito em investimentos.
“É uma pena, porque esse é o momento em que os investimentos são mais importantes. A economia precisa deles, mas politicamente é mais fácil cortar investimentos do que gasto corrente discricionário, como programa da reforma agrária, aluguel de prédios, que são gastos continuados que são mais difíceis de cortar”, afirma Raul Velloso.
O presidente do PSDB, senador Aécio Neves, criticou os cortes no Orçamento.
“O governo transfere à sociedade brasileira o custo da irresponsabilidade com que a presidente Dilma conduziu a economia brasileira nos últimos anos. Serão menos R$ 70 bilhões que punirão principalmente os mais pobres. Os que precisam de saúde pública de qualidade terão menos R$ 12 bilhões de investimentos. Os que precisam de uma educação de qualidade terão menos R$ 10 bilhões de investimentos. Menos R$ 17 bilhões em obras de mobilidade nas cidades brasileiras”, diz Aécio.
Já o líder do governo na Câmara, deputado José Guimarães, do PT, defendeu o ajuste fiscal.
“O governo da presidente Dilma está fazendo sua parte. Contingenciou parte do Orçamento tendo como objetivo a retomada do crescimento a médio prazo, o controle da inflação e a possibilidade de redução dos juros da economia. É o esforço fiscal do governo para o bem do mercado, da economia e principalmente com a última medida agora que aumentou a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido dos bancos, que é também outra medida que atinge sobretudo o andar de cima”, afirma José Guimarães.


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