Os mais de 21 mil alunos matriculados na rede pública de
Luziânia enfrentarão uma greve por tempo indeterminado desde segunda-feira (18/09). O ato é resultado de uma queda de braço entre o prefeito,
Cristóvão Tormin (PSD), e os trabalhadores em educação do município.
Isso porque desde que Cristóvão assumiu a prefeitura, em
2013, os reajustes salarias dos servidores foram suspensos, incluindo o abono
natalino deixado pela gestão do ex-prefeito Célio Silveira (PSDB). "Os
trabalhadores em educação do município de Luziânia há três anos não recebem o
reajuste da data base, ou qualquer outra forma de recomposição salarial, por
esta razão, estão passando por severas dificuldades financeiras", disse a
presidente do sindicato dos professores, Cláudia Albernaz. "A situação se
tornou insustentável", concluiu.
O ato de greve foi proposto pelo Sindicato dos Trabalhadores
em educação de Goiás (Sintego) e teve adesão da categoria durante assembleia
geral realizada dia (14). Além de reivindicações por reajuste salarial, os
professores e demais profissionais da educação em greve se manifestam em favor
de um auxilio alimentação, concurso público para o administrativo e pagamento
de periculosidade aos profissionais que realizam atividades insalubres.
O prefeito Cristóvão já mandou avisar que irá cortar o ponto
de todos que aderirem ao movimento e que os mesmo só receberão os valores após
terem feito as devidas reposições. Informou ainda que não há recursos para
realização dos reajustes propostos pela categoria.
Os professores, por sua vez, garantem que só voltam para a
sala de aula quando o prefeito negociar.
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