quinta-feira, 25 de maio de 2017

Padrasto é preso suspeito de matar estudante desaparecida em Valparaíso de Goiás

Segundo Polícia Civil, homem nega crime. Estudante de 21 anos sumiu há cerca de três meses após ser vista entrando em carro com o detido.
O padrasto da estudante desaparecia Thayná Ferreira Alves, de 21 anos, o empresário Waldezar Correiro de Matos, de 65 anos, foi preso nesta quinta-feira (25), suspeito de matar e esconder o corpo da enteada, em Valparaíso de Goiás, no Entorno do Distrito Federal. Segundo a Polícia Civil o preso nega qualquer envolvimento com o crime.

O delegado regional Rodrigo Mendes explicou que há laudos que sugerem a presença de sangue nas roupas e na bainha de uma faca do empresário. Além disso, a Polícia Civil identificou contradições nas versões apresentadas pelo homem e quebra de sigilo telefônico.

“Ainda aguardamos resultados de exames para comprovar se o material achado nas roupas e na faca são compatíveis com o DNA fornecido pela família como da jovem desaparecida”,
Ainda segundo Mendes, a motivação seria uma discussão entre a enteada e o padrasto que ocorreu em dezembro de 2016, no aniversário da mãe da jovem. Ele explica que, na ocasião, Thayná riscou o carro do empresário e denunciou à polícia que o homem tinha uma arma.

“Na época ele foi preso por causa da posse da arma. O que teria gerado tudo isso foi uma discussão sobre uma festa surpresa que a universitária teria feito para a mãe. Ao ver a preparação da festa o padrasto teria virado a mesa do bolo e sido verbalmente agressivo com ela”, detalhou.
Conforme Mendes, a prisão do empresário é temporária, ou seja, tem duração limitada a 30 dias, mas pode ser prorrogada por mais 30 ou convertida em preventiva. Ele destacou ainda que o responsável pela investigação, delegado Rafael Abrão, segue apurando se o suspeito teve ajuda de outros envolvidos.

Desaparecimento

Familiares e amigos fizeram buscas diárias pela jovem desde o desaparecimento dela. A estudante foi vista pela última vez pelo padrasto. Imagens de câmeras de segurança mostraram quando os dois saem de carro para que ele a deixasse em um ponto de ônibus na BR-040 (assista acima). Desde então ela não foi mais vista.

A dona de casa Jussara Ferreira, mãe da jovem, havia que nunca parou de procurar a filha.
“Foram três meses de muita procura, por todos os lugares, às vezes as pessoas ligam para mim falando que a viram em algum lugar, e eu vou lá”, disse.

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