Segundo Polícia Civil, homem nega crime. Estudante de 21
anos sumiu há cerca de três meses após ser vista entrando em carro com o
detido.
O padrasto da estudante desaparecia Thayná Ferreira Alves,
de 21 anos, o empresário Waldezar Correiro de Matos, de 65 anos, foi preso
nesta quinta-feira (25), suspeito de matar e esconder o corpo da enteada, em
Valparaíso de Goiás, no Entorno do Distrito Federal. Segundo a Polícia Civil o
preso nega qualquer envolvimento com o crime.
O delegado regional Rodrigo Mendes explicou que há laudos
que sugerem a presença de sangue nas roupas e na bainha de uma faca do empresário.
Além disso, a Polícia Civil identificou contradições nas versões apresentadas
pelo homem e quebra de sigilo telefônico.
“Ainda aguardamos resultados de exames para comprovar se o
material achado nas roupas e na faca são compatíveis com o DNA fornecido pela
família como da jovem desaparecida”,
Ainda segundo Mendes, a motivação seria uma discussão entre
a enteada e o padrasto que ocorreu em dezembro de 2016, no aniversário da mãe
da jovem. Ele explica que, na ocasião, Thayná riscou o carro do empresário e
denunciou à polícia que o homem tinha uma arma.
“Na época ele foi preso por causa da posse da arma. O que
teria gerado tudo isso foi uma discussão sobre uma festa surpresa que a
universitária teria feito para a mãe. Ao ver a preparação da festa o padrasto
teria virado a mesa do bolo e sido verbalmente agressivo com ela”, detalhou.
Conforme Mendes, a prisão do empresário é temporária, ou
seja, tem duração limitada a 30 dias, mas pode ser prorrogada por mais 30 ou
convertida em preventiva. Ele destacou ainda que o responsável pela
investigação, delegado Rafael Abrão, segue apurando se o suspeito teve ajuda de
outros envolvidos.
Desaparecimento
Familiares e amigos fizeram buscas diárias pela jovem desde
o desaparecimento dela. A estudante foi vista pela última vez pelo padrasto.
Imagens de câmeras de segurança mostraram quando os dois saem de carro para que
ele a deixasse em um ponto de ônibus na BR-040 (assista acima). Desde então ela
não foi mais vista.
A dona de casa Jussara Ferreira, mãe da jovem, havia que
nunca parou de procurar a filha.
“Foram três meses de muita procura, por todos os lugares, às
vezes as pessoas ligam para mim falando que a viram em algum lugar, e eu vou
lá”, disse.
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